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Experiencia missionária em Moçambique

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O que faz um missionário/a? O Missionário/a anuncia o Evangelho, fazendo suas as palavras e o testemunho de Jesus Cristo; mas é também aquele que, mesmo sem anúncio explícito, encarna e vive cada uma dessas palavras, transformando-as em gestos concretos de solidariedade. Missionário é aquele que está disposto a sair, lançar-se em terras estranhas e logicou-as, cuja voz e acção entusiasma e congrega as pessoas que caminham junto na missão. Missionário/a é aquele/a cuja face divino-humana espelha os traços de um Deus pai e mãe, cheio de amor, misericórdia e compaixão; mas é também aquele/a em cujo rosto humano-divino; imprimem-se as angústias e esperanças dos pobres, migrantes e refugiados. Missionário/a é aquele/a que sobe à montanha, onde reza e se deixa interpelar pela presença do Pai; mas é também aquele que desce à rua e aos campos e, no contacto vivo com mulheres e homens desfigurados, crianças abandonadas, órfãos, migrantes, repatriados, questiona e pugna por uma socie
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A ABORDAGEM AOS SUJEITOS DA MOBILIDADE HUMANA E O PROTAGONISMO DOS MIGRANTES E REFUGIADOS

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“Migram as sementes nas asas do vento, migram as aves nas correntes sazonais, migram os peixes para se reproduzirem, migram os animais atrás de melhores ares e melhores pastagens... Enfim, migra o ser humano em busca de um futuro mais promissor.” ( Beato João Batista Scalabrini). Ir. Carla Frey A abordagem feita sobre a ideia de migrante ao longo dos dias da Conferência girou em torno de seis eixos: Primeiro: O migrante nunca como hoje se tornou um objeto de debate tão vasto no mundo da mobilidade humana, com isso, trouxe enormes transformações na sociedade que coloca o sujeito migrante como peça fundamental nesse processo de mudança. No entanto, a categorização de um migrante condiciona e restringe seu papel na sociedade (solicitante de asilo humanitário e de refúgio, status de refugiado), tornando uma peça fora do mercado excludente. Segundo: Um migrante pode ser forçado a migrar, ou por direito universal pode voluntariamente migrar. As causas da migração não se limita
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Mês de Outubro… Mês Missionário!

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SOMOS TODOS MISSIONÁRIOS…         Neste mês de Outubro, a Igreja se volta para a necessária compreensão das Missões, isto é, da permanente preocupação pelo anúncio do Evangelho a todos os povos. A vinda de Cristo à terra foi para nos revelar o mistério de Deus e ensinar-nos a caminhar para vivermos na sua graça e assim merecermos uma felicidade que não tem fim, que é o céu. São muitos os povos ainda hoje, aos quais a revelação divina de Cristo não os iluminou. Não conhecem o Salvador, a sua vinda histórica e o destino feliz a que Deus nos chama.                           [Visita as famílias  em Ressano Garcia  Moçambique ] Devemos anunciar pela  palavra, quando oportuna e pelo testemunho concreto diário., que é o difícil. Outubro é o mês em que a Igreja procura acender o zelo de seus filhos para o anúncio de Cristo em favor dos que O não conhecem e estimular o testemunho dEle para a sociedade em que vivemos.  Que Cristo Peregrino nos ajude a manter firmes e fortes n
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UMA FRONTEIRA COM FRONTEIRAS: NOTAS DE TRABALHO DE CAMPO NA FRONTEIRA DE RESSANO GARCIA, MOÇAMBIQUE

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UMA FRONTEIRA COM FRONTEIRAS: NOTAS DE TRABALHO DE CAMPO NA FRONTEIRA DE RESSANO GARCIA, MOÇAMBIQUE Paulo Inglês,    Universidade Bundeswehr. Munique, Alemanha. 200 REMHU, Rev. Interdiscip. Mobil. Hum., Brasília, v. 25, n. 51, dez. 2017, p. 199-204   Ressano Garcia é uma remota e minúscula vila situada a 95 quilómetros a Noroeste de Maputo, a capital de Moçambique. É, administrativamente, um Posto Administrativo – a penúltima instância da autoridade do Estado a nível local – e pertence ao Distrito de Moamba que, por sua vez, pertence à Província de Maputo. O que caracteriza Ressano Garcia é, no entanto, a sua localização: é a principal fronteira terrestre que liga Moçambique à África do Sul, na verdade, liga o resto de África com a África do Sul, conhecida, também, como o Eldorado africano. As fronteiras são associadas à mobilidade de pessoas – migração, deportação, turismo – e, no caso da de Ressano Garcia, também à movimentação de mercadorias. Estes elementos fazem dessa
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Trabalho com as crianças e jovens migrantes!

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       MIGRANTES EM MOVIMENTO A partir dos meados do ano 2017, iniciei uma nova experiencia dentro do campo missionário em Moçambique; o trabalho com crianças em movimento, confesso que o primeiro impacto de trabalhar com esse público foi emocionante, pois cada qual provindo de um estado diferente, falando vários tipos de línguas locais, pensei que seria impossível, porém com a ajuda de bons activistas que vestem a camisa e se doam por amor a esse serviço conseguimos levar adiante esse projecto. Quando iniciei participavam de 20 a 25 crianças agora nesse ano estão participando de 50 a 60, existe uma participação assídua, vibrante, contagiante, os visitantes que chegam percebem a alegria estampada no rosto, pois realmente se dá a integração e a alegria do encontro, sempre nossas reuniões são bem animadas com dinâmicas e boa participação de todos. Também iniciamos o 2º torneio de futebol que vai de Junho a Novembro/2018,
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Momentos com as crianças migrantes

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Atendimento as crianças migrantes em 2017 - Ressano Garcia / Moçambique!

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I.                Resumo das conquistas/Impacto do projecto Actualmente temos 331 crianças. Esse número cresceu graças a uniformização dos trabalhos com a casa da Acolhida. Desse total de 331crianças 32 são meninas e 299 são meninos. Desse universo de crianças 147 são de Inhambane, 86 são de Gaza, 53 de Maputo e 45 outras províncias. Encontram-sena escola e 30 meninos e 9 meninas. Contudo, desse total 31 crianças abandoaram o projecto sendo que 14 delas foram a vizinha África do Sul e 5 abriram seus próprios negócios, 11 voltaram para suas zonas de origem e 1 perdeu a vida. Foram apoiados com material escolar, higiénico e vestuário as crianças o que lhes permitiu um bom início do ano e do semestre. E todas crianças que estão na Escola tem tido reforço escolar que é para ajudar na consolidação das materiais dadas na escola. E não só, o reforço serve também para incutir valores, promover debates sobre a vulnerabilidade das crianças em movimento, bem como dota-las de alguns conhecimen
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